As placas tectônicas estão se movimentando de maneira desgovernada, causando terremotos continentais, que abrem enormes crateras que sugam automóveis e pessoas desesperadas que suplicam pela vida.
Cientistas tentam alertar o mundo, mas autoridades do governo aparecem nas telas de televisão dizendo que o problema será sanado e que não há o que temer. Enquanto isso a China vende passagens para a Arca de Noé ao preço de milhões de euros às famílias mais ricas do mundo para perpetuar os homens no novo planeta inundado por tsunamis.
Enquanto isso, bilhões de pobres da terra morrem vítimas das tragédias derivadas desse processo natural.
Se o Japonês Nobuyoshi Ikuta, 63 anos, fosse um personagem do filme 2012, em cartaz no shopping Nova Friburgo, que trata do fim do planeta, seria, sem dúvida, o protagonista, aquele que normalmente supera todos os obstáculos e sai ileso dos piores eventos trágicos.
Foi exatamente isso que aconteceu com o mestre nipônico, que teve o seu automóvel Celta, placa KWE 2907, engolido por uma cratera que se abriu, de repente, diante de seus olhos, a 50 metros do pedágio de Cachoeiras de Macacú. O fato da vida real aconteceu na manhã desta terça-feira.