Dentro da filosofia cubana,
edificada pela revolução e implantação do socialismo, a honestidade e
simplicidade de Che Guevara, avalizada pelo seu desdém ao dinheiro, um desprezo
fortalecido pelas normas de moral e ética, teve como representação maior o dia
em que o líder revolucionário, de nacionalidade argentina, então, presidente do
Banco Nacional de Cuba, assinou cédulas
com seu nome de guerra. Consciente, dava um golpe ao conceito de que o dinheiro
estava acima de tudo.
Assim, Cuba construiu, em sua
origem revolucionária, parâmetros de comportamento e costumes, que se tornaram
tradicionais e são percebidos até os dias de hoje, apesar das singelas mudanças
ocorridas. O cubano, herói de nascimento, “ganha hoje para comer amanhã”. Entretanto,
já começa a sentir o gostinho de se ter um lastro, por menor que seja.