Dirigentes do Estrela do Mar decidiram, por unanimidade, em reunião extraordinária, realizada na noite desta sexta-feira, na sede do clube, no distrito de São Pedro da Serra, não participar da primeira partida da semifinal da Copa Rural, que seria realizada neste domingo contra a equipe do Lumiar. A decisão foi imediatamente repassada ao presidente da ARCANF e organizador do campeonato, André Carestiato.
A medida, segundo o presidente do clube, Álvaro Boy, respaldado por toda a diretoria, é garantir todos os direitos estabelecidos pelo regulamento da competição. A manutenção das partidas paralelas e o mando de campo para todos os clubes participantes, sem exceção, são alvos da reivindicação. Além da presença de seguranças e do trio de arbitragem nas semifinais e finais, pagos pela entidade esportiva organizadora da Copa Rural. “Não vamos mais pagar arbitragem”, informou o presidente.
Na reunião, que contou, ainda, com as presenças do vice-presidente, Nelson Melo, do diretor de futebol, Wallace Barroso, do vice diretor de futebol, Chiquinho, do tesoureiro, Gilmar Boy e do técnico Luciano Barroso, foi decidido também que o clube se solidariza com a equipe do Boa Esperança, eliminado da competição por se recusar a jogar fora de seu estádio, o Manuelzão. “Queremos o Boa Esperança reintegrado à competição, jogando em seu campo”, definiu o vice-presidente, Nelson Melo, que completou: “não estamos abandonando o campeonato, vamos, apenas, aguardar uma solução coerente para as partidas finais da Copa Rural.”
O sumiço da súmula da partida entre o Estrela do Mar e o Vargem Alta, realizada no dia 4 de setembro, é outro problema que os dirigentes esperam ver resolvido. “Pedimos, por várias ocasiões, ao André Carestiato, o envio deste documento, mas até o momento não fomos atendidos”, reclamou o técnico Luciano Barroso.