terça-feira, 28 de agosto de 2012

Palestra de Fotografia

 
 
 
Foto Paulo Toscano

 Foi realizada, no auditório da Universidade Candido Mendes, em Nova Friburgo, na noite desta terça-feira, dia 28, a palestra do fotógrafo alemão Heiner Pflug. Convidado pelo professor de fotojornalismo da UCAM, Paulo Toscano, o profissional projetou fotos que resultaram em um livro sobre o dia-a-dia pacientes em um leprosário no Rio de Janeiro, o oitavo de sua carreira.
 
Engajado, o fotógrafo explicou para uma plateia de alunos de jornalismo, presente ao evento  em grande número, que recebeu uma pequena ajuda de uma ONG alemã, mas complementou o orçamento da produção vendendo uma motocicleta.
“Quando mostrei as fotografias para as pessoas, muitas se surpreenderam, pois não sabiam que existiam leprosários no Brasil e que este país é o terceiro no mundo em número de doentes”, revelou, Heiner, aos futuros jornalistas. 
 
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

100 anos Nelson Rodrigues


Dom Helder Pessoa Câmara nasceu em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro de 1909. Foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Tornou-se um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Entretanto, foi acusado por seus opositores de ser conivente com o marxismo, ideologia contrária aos princípios cristãos.
Espetacular orador, Dom Helder deu um show, em 1988, ao dedicar um belíssimo discurso ao então prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança, deixando boquiabertos jornalistas e plateia fluminenses.
Morto em 27 de agosto de 1999, aos 90 anos, o religioso, teve sua história enriquecida pelos pensamentos de Nelson Rodrigues; este, simpático ao militarismo, escreveu:
“D. Helder já esqueceu tanto a letra do Hino Nacional quanto a de Ave-Maria. Prega a luta armada, a aliança do marxismo e do cristianismo. Se ele pegasse uma carabina e fosse para o mato, ou para o terreno baldio, dando tiros em todas as direções, como um Tom Mix, estaria arriscando a pele, assumindo uma responsabilidade trágica e eu não diria nada. Mas não faz isso e se protege com uma batina. Sabe que um d. Helder sem batina, um d. Helder almofadinha, de paletó cintado ou de terno Ducal, não resistiria um segundo. Nem um cachorro vira-lata o seguiria.”