Dom Helder Pessoa Câmara
nasceu em Fortaleza, no dia 7 de fevereiro de 1909. Foi um bispo católico,
arcebispo emérito de Olinda e Recife. Tornou-se um dos fundadores da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos
humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples,
voltada para os pobres. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e
internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio
Nobel da Paz. Entretanto, foi acusado por seus opositores de ser conivente com
o marxismo, ideologia contrária aos princípios cristãos.
Espetacular orador, Dom Helder deu um show, em 1988, ao dedicar um belíssimo discurso ao então prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança, deixando boquiabertos jornalistas e plateia fluminenses.
Morto em 27 de agosto de 1999, aos 90 anos, o religioso, teve sua história enriquecida pelos pensamentos de Nelson Rodrigues; este, simpático ao militarismo, escreveu:
“D. Helder já esqueceu tanto a letra do Hino Nacional quanto a de Ave-Maria. Prega a luta armada, a aliança do marxismo e do cristianismo. Se ele pegasse uma carabina e fosse para o mato, ou para o terreno baldio, dando tiros em todas as direções, como um Tom Mix, estaria arriscando a pele, assumindo uma responsabilidade trágica e eu não diria nada. Mas não faz isso e se protege com uma batina. Sabe que um d. Helder sem batina, um d. Helder almofadinha, de paletó cintado ou de terno Ducal, não resistiria um segundo. Nem um cachorro vira-lata o seguiria.”
Espetacular orador, Dom Helder deu um show, em 1988, ao dedicar um belíssimo discurso ao então prefeito de Niterói, Waldenir de Bragança, deixando boquiabertos jornalistas e plateia fluminenses.
Morto em 27 de agosto de 1999, aos 90 anos, o religioso, teve sua história enriquecida pelos pensamentos de Nelson Rodrigues; este, simpático ao militarismo, escreveu:
“D. Helder já esqueceu tanto a letra do Hino Nacional quanto a de Ave-Maria. Prega a luta armada, a aliança do marxismo e do cristianismo. Se ele pegasse uma carabina e fosse para o mato, ou para o terreno baldio, dando tiros em todas as direções, como um Tom Mix, estaria arriscando a pele, assumindo uma responsabilidade trágica e eu não diria nada. Mas não faz isso e se protege com uma batina. Sabe que um d. Helder sem batina, um d. Helder almofadinha, de paletó cintado ou de terno Ducal, não resistiria um segundo. Nem um cachorro vira-lata o seguiria.”
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