segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Estrela do Mar 2 x 1 São Lourenço


À beira do campo dois técnicos com estilos, estratégias e objetivos antagônicos: de um lado, Chico Duro, do Estrela do Mar, com sua habitual elegância, do outro o simplório técnico Gilmar, do São Lourenço, vestindo bermuda jeans, bonezinho, camisa do clube, doada pela SAF, e sandálias havaianas. Diferenças à parte, esses personagens do futebol rural se equivalem pela capacidade de convencer e orientar equipes ao tempo preciso e limitado de apenas 90 minutos do jogo oficial. O que já lhes garante o elogio de terem levado suas equipes para a grande final da Copa Rural. Lembrando que no futebol amador não há preleção, preparação física, treino técnico ou tático.  O que exige desses professores uma postura maior de liderança.

A façanha alcançada por uma autêntica equipe roceira, como admite o próprio técnico do São Lourenço, que ao vencer o poderoso Vargem Alta dentro de casa, conquistou a vaga para esta final, é reconhecida por todos, inclusive diretores, jogadores e o técnico do Estrela do Mar: “Se chegou até aqui é porque tem qualidades”, observou Chico Duro.


Já o técnico Gilmar foi taxativo: “ O São Lourenço é a única equipe tipicamente roceira. Não tem jogadores de fora, são todos realmente da roça. Conquistamos a vaga para essa final na vontade e na raça, atitudes que não vão faltar contra o Estrela, garanto. O Vargem Alta quis jogar no sapatinho, não deu certo.”

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Texto e Foto Paulo Toscano

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