A polêmica visita da blogueira Yoani
Sanches, na primeira quinzena de março deste ano, ao Brasil, sem dúvida, nos
serviu como parâmetro. Não somente para uma analise critica, que realizamos, a partir
de uma pessoa comum, ao regime socialista, como também para uma visão superficial
dos costumes do cidadão cubano, que ela nos deu na representação de sua indumentária.
Independente da sua especulada
condição, ou seja, uma crítica do regime de Fidel e Raul Castro ou uma agente
da CIA, Yoani chamou a atenção por sua
total falta de vaidade. Cabelo ressecado, comprido e sem um corte definido, pele
mal tratada e roupas feias, a blogueira forjou o sofrimento e em nada
representou o que, na verdade, é o cubano.
Do cubano da periferia aos
privilegiados moradores dos bairros nobres de Havana, como Vedado, por exemplo,
o que se vê são pessoas vaidosas, com uma postura altiva, que procuram, dentro
das limitações, vestir-se bem e, principalmente, com absoluto cuidado aos
cabelos.
Nosso guia em Havana, Luiz Carlos
(foto de óculos), um jovem de 22 anos, morador da periferia, não somente nos
orientou por bairros, ruas, museus e restaurantes, como foi enfático ao
criticar a roupa que vestíamos para uma festa em Vedado, nos mostrando a moda cubana
vigente. “Você não tem uma camisa de malha com gola em V?”, questionou, Luiz,
mostrando que usava uma por baixo de um vistoso casaco de lã aberto, calça
jeans, justa, de cor bege, boca fina e pescando siri, e sapatos sem
meias.
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