O cubano Luiz Carlos mostra no
peito a sua tatuagem. Vemos uma mulher chorando lágrimas de sangue. Apesar
do sofrimento, um coração se destaca entre os seios, representando o amor materno
incondicional. Uma auréola simboliza a santificação. O que significa esta
tatuagem, perguntei? O sofrimento das mães cubanas, respondeu.
domingo, 12 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Che e a origem da moeda
Dentro da filosofia cubana,
edificada pela revolução e implantação do socialismo, a honestidade e
simplicidade de Che Guevara, avalizada pelo seu desdém ao dinheiro, um desprezo
fortalecido pelas normas de moral e ética, teve como representação maior o dia
em que o líder revolucionário, de nacionalidade argentina, então, presidente do
Banco Nacional de Cuba, assinou cédulas
com seu nome de guerra. Consciente, dava um golpe ao conceito de que o dinheiro
estava acima de tudo.
Assim, Cuba construiu, em sua
origem revolucionária, parâmetros de comportamento e costumes, que se tornaram
tradicionais e são percebidos até os dias de hoje, apesar das singelas mudanças
ocorridas. O cubano, herói de nascimento, “ganha hoje para comer amanhã”. Entretanto,
já começa a sentir o gostinho de se ter um lastro, por menor que seja.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Pardal irrita friburguense
Sem aviso prévio, mais um pardal foi instalado em Nova Friburgo, pegando motoristas de surpresa. E, para complicar, o instrumento está posicionado a poucos metros de um enorme banner onde se vê uma mulher de calcinha. "A mulher é muito gostosa, mas você paga muito caro só pra olhar", reclamou o motorista José Vicente Celestino, multado após distrair-se.
Apesar de inúmeras reportagens realizadas pelo Fantástico, a revista eletrônica da rede Globo de Televisão, denunciando a farra dos pardais, que visam apenas a lucrativa arrecadação, os aparelhos continuam sendo instalados indistintamente pelo Brasil, prejudicando o orçamento dos contribuintes.
Cidadãos friburguenses, irritados com a falta de respeito, pretendem realizar um movimento contra o abuso. Somente empresas de ônibus são avisadas sobre a instalação e sua localização. Enquanto isso, em Nova Friburgo e no resto do país, ruas, estradas, os hospitais públicos, as escolas e as vítimas das tragédias causadas pelas chuvas continuam em recorrente abandono.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
Tradição Histórica de Cuba
As tradições culturais de um país
ajudam, de forma indelével, a construir a personalidade e o orgulho de um povo.
Definido nas suas tradições históricas, Cuba preserva suas memórias e dá
respaldo a consciência política, permitindo, assim, a abrangência e o
reconhecimento internacional quando o assunto é a crítica ao sistema. Veja como
se destacou a blogueira Yoani Sánches. Notoriedade que dificilmente alcançaria
um crítico ao regime brasileiro.
O famoso “canhonaço”, evento que acontece todos os dias no forte de
Habana, é motivo de orgulho para os cubanos. Dotado de um museu arqueológico, onde se pode
visitar a sala de comandância em que Che Guevara despachou na chegada dos
revolucionários, a fortaleza, de colonização ibérica, inicia o evento às 20:40
horas. Cerca de cinquenta jovens, com suas indumentárias típicas de soldados do
século XIX, desfilam com armas e, ao som das típicas batidas militares, de
tambores e trompetes, dão origem a encenação secular, lembrando a guerra da
Independência, declarada em 10 de outubro de 1898.
Os soldados marcham a um ponto mais elevado do forte, com vista para Habana, e, obedecendo
a um protocolo iniciado em meados do século XVIII, encenam a explosão de um
canhão. Após os aplausos do público, constituído em sua maioria por turistas, a
marcha militar retorna pelo mesmo caminho, pondo um ponto final ao evento. O
ingresso para o canhonaço, que é repetido diariamente, exceto em dias chuvosos,
custa $ 5 pesos convertidos para o turista, cerca de R$ 21 reais.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Vaidade Socialista
A polêmica visita da blogueira Yoani
Sanches, na primeira quinzena de março deste ano, ao Brasil, sem dúvida, nos
serviu como parâmetro. Não somente para uma analise critica, que realizamos, a partir
de uma pessoa comum, ao regime socialista, como também para uma visão superficial
dos costumes do cidadão cubano, que ela nos deu na representação de sua indumentária.
Independente da sua especulada
condição, ou seja, uma crítica do regime de Fidel e Raul Castro ou uma agente
da CIA, Yoani chamou a atenção por sua
total falta de vaidade. Cabelo ressecado, comprido e sem um corte definido, pele
mal tratada e roupas feias, a blogueira forjou o sofrimento e em nada
representou o que, na verdade, é o cubano.
Do cubano da periferia aos
privilegiados moradores dos bairros nobres de Havana, como Vedado, por exemplo,
o que se vê são pessoas vaidosas, com uma postura altiva, que procuram, dentro
das limitações, vestir-se bem e, principalmente, com absoluto cuidado aos
cabelos.
Nosso guia em Havana, Luiz Carlos
(foto de óculos), um jovem de 22 anos, morador da periferia, não somente nos
orientou por bairros, ruas, museus e restaurantes, como foi enfático ao
criticar a roupa que vestíamos para uma festa em Vedado, nos mostrando a moda cubana
vigente. “Você não tem uma camisa de malha com gola em V?”, questionou, Luiz,
mostrando que usava uma por baixo de um vistoso casaco de lã aberto, calça
jeans, justa, de cor bege, boca fina e pescando siri, e sapatos sem
meias.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Dignidade de uma nação
A Ilha mais famosa do Mar do Caribe, de Fidel e Chê, está comemorando, em 2013, o 54º ano da Revolución, ocorrida em 1959. A cultura revolucionária e os seus heróis, em que cinco deles se encontram em prisões americanas, são lembrados através de inúmeros cartazes, pinturas e outdoors espalhados por toda a Havana.
A dignidade do povo cubano e a ausência da criminalidade, onde não se tem notícias de uso de arma de fogo, apesar da vida difícil, são herança da luta histórica da construção do socialismo. René, Fernando, Geraldo, Ramón e Antonio, presos nos EUA, foram agentes, desarmados, infiltrados, em meio aos milhares de migrantes que deixaram Cuba no início da década de 1990.
A missão era casar, fazer parte da vida social e penetrar nos núcleos terroristas americanos e, assim, passar informações. Por isso, viver em meio a privações não deixa de ser, na verdade, um ato heroico exercido por cada cidadão cubano.
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